quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Alho

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Alguns amam, outros odeiam. Difícil é ficar indiferente a ele.
De largo uso na culinária, é utilizado para aromatizar e dar sabor a vários pratos salgados - como arroz, sopas, verduras, patês, molhos, conservas, pães e macarrão.

O alho também é apreciado por suas qualidades nutritivas e medicinais.
Com alto valor nutricional (possui vitaminas A, B2, B6 e C, aminoácidos, adenosina, ferro, silício, iodo e a alicina, responsável pelo seu cheiro forte), é utilizado como auxiliar no tratamento de hipertensão arterial e redução dos níveis de colesterol, além de ter propriedaes antibióticas e anti-inflamatórias.
Para quem não suporta seu sabor mas quer usufruir de seus benefícios, pode ser consumido em cápsulas.
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DICAS DE PREPARO:

Descasque e pique ou esmague o alho, depois doure-o em um pouco de óleo, azeite ou margarina, e terá um prato superaromatizado, com o sabor e cheiro mais acentuados do alho (que é bem diferente de quando cru). Mas cuidado para não queimar, pois ficará amargo.
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Se cozido, fica com sabor mais suave.
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Muito usado na culinária mediterrânea, o alho fica perfeito em pratos com tomates, azeite, folhas escuras (couve, brócolis, espinafre), batatas e massas.
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CURIOSIDADE:
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Sendo o alho uma planta medicinal, os camponeses da Transilvânia o comiam para curar resfriados e outras enfermidades. Tudo o que afastava as doenças era considerado bom, ou "magia branca", donde se conclui que o alho afugentava demônios, lobisomens e era uma arma poderosa contra vampiros.
As janelas e as portas eram ungidas com alho para mantê-los a distância. Além disso, animais de criação, especialmente ovelhas, eram esfregados com alho, pois os vampiros podem atacá-los assim como fazem com os humanos.
Para impedir que um vampiro retorne de sua sepultura, encha sua boca com alho (além da estaca o coração, é claro).
Além disso, uma das maneiras de se descobrir um vampiro é observar se a pessoa tem aversão ao alho.
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A crença em vampiros nasceu há milhares de anos, e é encontrada praticamente no mundo todo. Ela é documentada na antiga Babilônia, no Egito, em Roma, na Grécia, na China e entre os antigos astecas. Os relatos sobre vampiros existem em civilizações completamente separadas, entre as quais quaisquer influências diretas foram impossíveis. Os vampiros são conhecidos por nomes diferentes, mas sempre com características comuns, como sua sede por sangue e carne crua (humana e de animais), aversão à luz e a condição de morto-vivo, ou a quase-imortalidade.
Em alguns lugares, como a Romênia, essas crenças existem até hoje.
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